terça-feira, 22 de março de 2016

TURQUESA - CURIOSIDADES


A turquesa já foi considerada a pedra símbolo da Pérsia, também muito usada pelos antigos egípcios, astecas, povos mesopotâmios, chineses e até pelos índios americanos, especialmente os Navajos. Todos esses povos utilizaram a turquesa por sua beleza e, principalmente, como amuleto para proteger de energias externas e sinalizar - por meio da mudança de tonalidade da pedra - o estado de saúde das pessoas.

Turquesa era comum no Egito antigo desde um período remoto e era conhecida por Plínio como Callais.

No século XIII, dizia-se que a Turquesa era possuidora do poder de proteger o usuário de ferimentos de quedas (particularmente de cavalos). Esta fama foi, pouco depois, estendida para incluir as quedas de construções sobre precipícios.

O Lapidário de Sir. John Mandeville afirmava que as Turquesas protegiam os cavalos dos efeitos oriundos da ingestão de água gelada quando estavam excessivamente quentes.
Os turcos usavam como amuletos nas rédeas dos cavalos.

Em todo o Oriente, costumavam ser utilizadas como talismãs para equinos. Acreditava-se que com elas os animais se tornavam mais resistentes e com cascos firmes.



Um médico da corte do Imperador Rudolph II contava a história de uma Turquesa posta à venda após ter pertencido durante 30 anos a um espanhol. A pedra tinha perdido inteiramente sua cor, mas mesmo assim, o pai do médico resolveu trazê-la para o filho, dizendo: “Filho, como as virtudes da Turquesa só aparecem quando a pedra é ofertada, eu testarei sua eficácia oferecendo-a a você”. Após a pedra ser colocada num anel de sinete, o filho usou-a por um mês, quando então  a pedra readquiriu sua coloração e esplendor. Algum tempo depois, o rapaz foi obrigado a atravessar à noite, uma estrada escura e perigosa. Seu cavalo tropeçou e atirou-o ao chão, mas, incrivelmente, ele não se machucou, embora um quarto da Turquesa tenha se quebrado e despregado do anel. Em outra ocasião, o filho escorregou enquanto levantava um pesado poste que caiu ao seu lado. Ele ouviu suas vértebras estalarem, mas, para sua surpresa, nada tinha sofrido. Ele olhou para o anel. A Turquesa havia se quebrado em duas.

Dizem que, no começo do século XVII, nenhum homem considerava sua mão bem adornada, a menos que usasse uma fina Turquesa. As mulheres, no entanto, raramente usavam esta pedra.

Alguns habitantes afirmam que, para escapar do diabo e obter boa sorte, a pessoa deve ver o reflexo da lua nova na face de um amigo, numa cópia do Corão ou num pedaço de turquesa.

Anos atrás, as Turquesas das minas mexicanas Los Cerillos eram extraídas através de grandes fogueiras na base da face da rocha que continha as pedras. Os nativos então jogavam água fria, de modo que lascas estalavam e saltavam por causa da brusca mudança de temperatura. Os materiais fragmentados eram trabalhados em forma de coração e esses amuletos eram chamados de malacates. Os índios mexicanos consideravam a Turquesa como uma pedra sagrada, que não podia ser propriedade daqueles que não professassem sua fé.



A posse de uma Turquesa era imperativa para os curandeiros dos índios que viviam nas planícies da América do Norte. Sem ela, eles não receberiam o reconhecimento do resto da tribo.

Uma lenda indígena sugeria que um homem que pudesse ir ao fim do arco-íris e cavar na terra encontraria uma Turquesa.

Acreditava-se que afixada a um arco, a pedra ajudaria os guerreiros ou caçadores a tornarem-se exímios atiradores.


Uma lenda folclórica diz que, se uma Turquesa é oferecida como um brinde a um amigo, o espírito habitante da pedra está desejando transmitir seus ofícios de uma pessoa para outra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário