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sábado, 12 de novembro de 2016

CRISOCOLA - História



Os egípcios honravam a Crisocola como pedra da sabedoria que tinha o poder de promover em seus portadores uma harmonização entre espírito e corpo.


Seu nome, do gênero masculino, vem do grego "khrusos" para ouro e "kholla" para cola, alusão ao fato de esse mineral reduzido em pó servia para soldar o ouro. Foi chamada de "a irmãzinha da turquesa" por causa de sua semelhança.


A Roche de Eilat (no sul de Israel) é composta de crisoberilo, de pseudomalaquita e de turquesa, ela foi explorada desde o Egito antigo. Existe também uma variedade chamada "crisocola siliciosa" que é uma mistura homogênea de crisocola e de calcedônia, sua dureza pode atingir 7 quando a calcedônia é preponderante.


sábado, 15 de outubro de 2016

OBSIDIANA – HISTÓRIA




Na Idade Média, a obsidiana era muito popular, pois os videntes faziam as suas previsões com esferas ou espelhos de obsidiana.


Na corte da Rainha Isabel I de Inglaterra, o Dr. Jonh Dee, seu conselheiro e astrólogo, utilizava um espelho de previsão em obsidiana para comunicar com os espíritos.


Na era pré-colombiana o uso da obsidiana na Mesoamérica era usado para produzir esculturas e ferramentas. As lâminas de obsidiana podem ter uma borda de corte tão fina como os bisturis de aço cirúrgico de qualidade muito elevada. 



Os mesoamericanos fizeram também um tipo de espada com lâminas de obsidiana montados em um corpo de madeira. Entre os astecas, essa espada tinha o nome de macuahuitl.

terça-feira, 31 de maio de 2016

OPALA - HISTÓRIA




O nome Opala é oriundo do hindu antigo sânscrito “Upala” (pedra preciosa). A coloração da Opala se deve às bolinhas de água armazenadas no interior da pedra e que brilham nas mais belas cores quando expostas à luz. 

A Opala era diretamente associada aos deuses e à criação, e diz-se que recebeu uma parte de todas as pedras, o verde da Esmeralda, o violeta brilhante da Ametista, o vermelho do Rubi, o azul da Safira e a luz ardente do enxofre. 

Os antigos gregos e romanos chamavam-na de “opalus” e acreditavam poder prever o futuro através dela, que também protege o usuário de todas as doenças, e que as Opalas negras são pedras de poder para os mágicos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

JADE - HISTÓRIA




A história do Jade é tão longa quanto a civilização chinesa. Vários são os objetos feitos de jade encontrados por arqueólogos em território chinês, que remontam aos períodos iniciais do neolítico. Posteriormente, foi considerada uma gema imperial, sendo utilizada como matéria prima em ornamentos de cerimônias e objetos de decoração.

Nos tempos antigos, o Jade parece que foi usado como grande ajuda no nascimento de crianças.



Sir Water Raleigh disse a respeito do Jade:

“Aquelas Amazonas têm grande estoque de peças de Ouro, que trocam principalmente por um tipo de pedra verde, que os espanhóis chamam de Piedras Hijadas e nós usamos como pedras para o baço, e também as estimamos muito. Dessas, eu vi diversas na Guiana, e usualmente todo rei ou cacique tem algumas, que são usadas quase sempre por suas mulheres e são estimadas como joias caras”.   


  
Na metade do século XVII, era geralmente aceito o poder curativo das pedras de Jade para os cálculos nos rins e bexiga. Um caso peculiar é relatado em uma das cartas de Voiture sobre o recebimento de um bonito bracelete de Jade por Mademoiselle Paulet. 

Ela aparentemente sofria de cálculos renais como ele e, procurando dar-lhe alívio, acabou comprometendo sua virtude quando os amigos de Voiture confundiram a joia como um presente de amor.


Todos os signos se beneficiam do Jade. 

quinta-feira, 17 de março de 2016

ÔNIX - HISTÓRIA



A palavra ônix vem do grego “onux”, que significa unha, pois conforme a mitologia antiga, um cupido ao cortar as unhas da deusa Vênus, caiu sobre a areia onde se transformou em pedra…

Esta pedra fazia parte das mais importantes pedras de adorno e também terapêuticas da antiguidade… O ônix foi usado por quase todos os povos antigos, especialmente pelos indianos como sendo uma pedra de proteção contra magia negra. Ela também é associada à força, resistência, coragem e ao autocontrole.

Muito usada como proteção, a pedra ônix repele e desvia energias negativas, mau olhado e inveja. Ela age como um imã, atraindo para si as forças do mal.

O ônix é frequentemente usada na meditação para ajudar as pessoas a encontrar uma conexão espiritual mais profunda e atingir o equilíbrio, pois estabelece uma conexão entre o Yin e o Yang, fornecendo assim mais alegria no viver. É usada também para resolver  problemas econômicos.


terça-feira, 15 de março de 2016

ÁGUA MARINHA - HISTÓRIA


A água marinha sempre foi o símbolo da felicidade e da juventude eterna. Uma bonita história conta que Netuno decidiu dar como presente esta pedra às sereias e animais do mar.

Esta pedra é conhecida como a “Pedra dos Marinheiros” e acredita-se proteger os viajantes. Além disto, também se acredita ter propriedades curativas, como por exemplo curar as doenças dos olhos, curar doenças respiratórias e proporcionar tranquilidade. Também é útil nas perturbações glandulares, dores de dentes, tosse e problemas de estômago.

Mas as propriedades desta pedra magnífica vão além disso. Esta é a pedra dos videntes e místicos. Dá clareza de espírito. Diz-se que quem a tem terá um coração generoso e verdadeiro, que ama e protege a sua família e amigos. Esta pedra proporciona paz, alegria e felicidade nos relacionamentos com os outros.



Aquamarine ou Água marinha é uma gema da família do berilo azul, relativamente próxima à esmeralda. As águas marinhas podem ser encontradas nos Estados Unidos no Colorado. No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas que lhe foram dadas de presente quando ela esteve no Brasil.

As maiores águas marinhas mineradas sempre foram encontradas na cidade de Marambaia, Minas Gerais. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. A sua cor varia desde o azul claro ao azul esverdeado ou até mesmo de tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, a maioria das águas marinhas com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o principal é o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o azul do mar.

A Água Marinha por sua tonalidade azul do mar e do céu, tem efeito calmante que reduz o estresse e tranquiliza a mente.


Ela proporciona boa disposição de espírito, clareza de pensamento e bem estar geral.


quinta-feira, 10 de março de 2016

RUBI - HISTÓRIA

Os Rubis são valiosas pedras da felicidade e fontes da mais pura energia e, desde a antiguidade, uma das mais bonitas e raras pedras preciosas. O nome Rubi vem do Latim rubeu, o que significa “vermelho”. Os gregos a veneravam como a mãe de todas as pedras preciosas. O Rubi, pensava-se, era o sangue da terra e representava a força do amor e da vida.

O Rubi é uma das 4 pedras preciosas e é amplamente usado em joias finas. Pertence à família Corindo. Sempre vermelho, é uma pedra muito rara e é considerada a rainha das gemas. Na verdade, os maiores monarcas do mundo, sempre quiseram usá-lo decorando com frequência suas coroas e joias.

O cromo lhe confere a sua cor vermelha, mas também chegar ao vermelho castanho por causa das partículas de ferro que podem ocasionalmente se misturar na pedra. Existem diversas variedades de vermelho, a cor mais desejada é o sangue de pombo, que é roxo com um toque de azul. Você pode encontrar essa cor no vale dos rubis de Burma, ao norte, especificamente nas minas de Mogok. A cor de um rubi nem sempre pode denunciar a sua origem geográfica. As designações "Siam Rubi" e "rubi Birmânia" não necessariamente descreve a sua origem geográfica, mas a qualidade da cor dos rubis.




Há muitas inclusões em um Rubi, o que pode fornecer pistas sobre a origem da pedra. Eles não fazem nada para desvalorizar a pedra se deixar ele a sua transparência, como a inclusão de rubi são muito específicos e prova de autenticidade. No entanto, a característica mais importante será sempre a cor.


As inclusões são os minerais, inclusões líquidas ou canais, as inclusões de rutilo. Inclusões de rutilo em rubi dá uma pedra muito original: se for cortada em cabochão, revela uma "asterismo". As cores mais bonitas de rubis são a Birmânia, especificamente, no vale do Mogok, daí o nome "Ruby Mogok”. Elas estão entre as joias mais preciosas. É muito raro encontrar grandes dimensões: a acima de 5 quilates, estamos no excepcionais. Há também rubi Tailândia e Vietnã e sua cor é mais escura e alguns não têm nada a invejar os seus vizinhos da Birmânia. Os rubis de Sri Lanka faixa de luz vermelha de framboesa.

sábado, 5 de março de 2016

JASPE AMARELO - HISTÓRIA




No século IV, o Jaspe era reconhecido como dispersador de espíritos malignos e protetor daqueles que o usavam contra mordidas de criaturas venenosas.

Um autor anônimo alemão do século XI ou XII assegurava que, se o Jaspe fosse colocado em uma mordida de cobra, o veneno seria totalmente absorvido da ferida.


O Jaspe era incrustado em Ouro e usado sobre o peitoral dos grandes sacerdotes no tempo de Aarão.

ESMERALDA - HISTÓRIA




O significado da esmeralda tem muito a ver com sua história que data de milhares de anos. Ao visitar o passado, descobrimos que esmeralda era tida pelos Incas como um talismã de proteção durante o parto. Além disso, os egípcios associaram essa pedra à vida, nascimento e fertilidade. Já os romanos elegeram a esmeralda como a pedra da deusa das florestas, Diana, padroeira dos partos e das mulheres jovens.

No século III, a pedra preciosa mencionada por Theojratus no seu tratado sobre gemas era uma Esmeralda, sugerida para vista cansada. 

Esta teoria era tão prevalecente naquele tempo que os gravadores de pedra conservavam Esmeraldas em suas mesas de trabalho de modo a poder, de tempos em tempos, olhar para elas para aliviar a fadiga dos olhos.

No século XIII, os médicos hindus consideravam que a Esmeralda tinha um efeito laxativo e além de curar disenteria, diminuía a secreção da bile e estimulava o apetite, promovendo a saúde do corpo e destruindo as influências demoníacas.

Teifashi, já em 1242, acreditava que a esmeralda curava a hemoptise e a disenteria, se usada sobre o fígado da pessoa enferma. Para sanar problemas estomacais, deveria ser colocada sobre o próprio estômago. 



Onde quer que as Esmeraldas fossem guardadas, seu usuário seria protegido contra criaturas venenosas e espíritos malignos. 

Talvez a luz refletida por muitas dessas gemas sugerisse a ideia de que elas irradiavam uma certa energia curativa. Acreditava-se, também, que uma serpente que olhasse uma Esmeralda perderia a visão.

Na primeira década de 1600, a cura para disenteria consistia em suspender uma Esmeralda de modo que ela tocasse  o abdômen. Uma outra era então colocada na boca do paciente.


Para os incas, a esmeralda era a Deusa sagrada. Antigamente, os egípcios ofereciam esta pedra às jovens para proteção e facilitar o trabalho de parto, porque acreditavam que estava diretamente ligada à fertilidade e ao renascimento. Um grupo de investigadores franceses e colombianos analisou algumas das mais famosas esmeraldas do mundo e chegaram à conclusão que a maioria delas tinha origem colombiana e não asiática como se pensava. Esta pedra preciosa simboliza fertilidade e fortuna.

sexta-feira, 4 de março de 2016

PEDRA DA LUA – HISTÓRIA



Já nos tempos dos gregos e romanos, a Pedra da lua desempenhava importante papel e era considerada como sendo a pedra da força, que aumentava as influências da lua na Terra.  Era, portanto, não somente venerada como pedra mágica de cura e de proteção, como consumida em forma de chá, com o intuito de proteger contra as piores doenças. Nos países árabes, até os dias de hoje, a Pedra da lua é considerada a pedra abençoada da família, principalmente das mulheres, às quais proporciona grande número de filhos, fertilidade e dedicação ao amor. Por isso as mulheres na Índia, no Sri Lank e em todos os países árabes, costumam fixar uma Pedra da lua em seus trajes, para o equilíbrio da alma e a manutenção da saúde.

quarta-feira, 2 de março de 2016

DIAMANTE - HISTÓRIA



Dentre todas as pedras preciosas, o diamante sem dúvida é o "Rei". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma joia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.

O homem conhece o diamante há milhares de anos. Uma das doze pedras preciosas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) usava o Choshen (Peitoral) do Efod (veste do Sumo Sacerdote), representando as doze tribos de Israel, era um diamante.

Há cerca de 130 anos, o diamante era bastante raro. Em 1866, os filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra tão reluzente que chegava a soltar faíscas, e brincaram com ela, guardando-a entre seus brinquedos. Quando a mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra era um diamante que depois foi classificado como pesando mais de 21 quilates.



As pessoas começaram a encontrar mais diamantes na mesma área. Em 1869, um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se como fogo na mata. Logo havia milhares de "caçadores de tesouro" perto do Rio Vaal na África do Sul, onde os diamantes acima mencionados tinham sido encontrados. Alguns anos depois, começou a escavação no agora famoso campo de Kimberly. Ali também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.

Uns poucos "caçadores" chegaram ao local, onde mais tarde seria fundada a cidade de Kimberly. Eles estabeleceram uma fazenda. Isso foi no verão de 1871. Um dos trabalhadores fez algo de errado, e como castigo, foi mandado para cavar num campo das proximidades. Enquanto cavava, encontrou diamantes.

Houve uma corrida até o campo, e cerca de 1600 homens compraram cotas do lugar, embora tivesse apenas 10 acres de tamanho. Todos começaram a cavar em sua propriedade, e carregavam a rocha e a levavam por correntes até a mina na superfície; ai a "rocha" era lavada e filtrada, para fazer surgir os diamantes. O campo da mina foi transformado numa densa rede de correntes; fervilhava como uma colmeia, todos trabalhando para si mesmos, não pensando no vizinho. Com frequência, as finas paredes entre as minas desabavam, porque não havia um sistema de cooperação. Muitas vezes, um ou outro mineiro atingia um regato subterrâneo que inundava sua mina, e também as dos vizinhos.



Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês, Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários "escavadores", e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas "De Beer". Este era o nome de uma família sul africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.

Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou "Minas Consolidadas De Beer Limitada", atualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.

Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte vai para fins industriais, não para joalherias. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, etc.



O diamante industrial, embora inútil como joia, é uma parte vital na indústria mecânica, como eletricidade ou outras formas de força. Em 1957, por exemplo, os Estados Unidos importaram 15 milhões de quilates de diamantes. Desse total, menos de 2 milhões de quilates foram para joalherias. O restante – mais de 13 milhões de quilates, ou quase 3 toneladas – eram diamantes industriais.

Como jóia, o diamante custa cerca de U$ 1000,00/quilate, ao passo que um diamante industrial custa apenas U$ 4,00/ quilate.

As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes. O Congo Belga (atual República do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento. A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beer.

Um dos primeiros países onde os diamantes foram descobertos foi a Índia. Ali os diamantes eram conhecidos há mais de 2000 anos. Segundo a lenda, o famoso "Koh-I-Noor" ("montanhas de luz"), que hoje faz parte dos tesouros da Coroa Britânica, foi descoberto na Índia.



Houve certa vez um diamante com uma lenda ligada a ele, chamado "o grande Mogul", e pesava 787 quilates. Há cerca de 300 anos, desapareceu, e foi cortado em pedras menores. Uma dessas partes, pesando 280 quilates foi utilizado para a coroa de um marajá indiano.

Dentre os tesouros russos, há um diamante das joias da coroa dos antigos czares. É chamado "Orloff", e pesa 220 quilates. Um soldado francês o roubou de um templo hindu, do olho de uma estátua que ali havia. Isso ocorreu em 1700. A pedra mudou de mão muitas vezes, sempre com derramamento de sangue envolvido, até que chegou a Amsterdã em 1774. Ali, um príncipe russo, Orloff, comprou-a (por cerca de meio milhão de dólares) e deu-a de presente à rainha Catarina II. Alguns acreditam que também fazia parte do "Grande Mogul" extraviado.

Um dos diamantes mais famosos é o "Hope", uma pedra enorme, azul, rara. Está envolvido nas mortes trágicas de doze pessoas; também causou tragédias em duas famílias reais. É parte de uma pedra maior, que pertenceu ao rei francês, Luiz XIV. Foi roubado na época da Revolução Francesa. Posteriormente, apareceu na Inglaterra (44 quilates) onde um banqueiro, Henry Thomas Hope, comprou-a em 1800. Mais tarde, um sultão turco, Abdul Al Hamid, comprou-a, e a deu para sua esposa favorita usá-la ao redor do pescoço. Aparentemente o diamante também trazia má sorte, pois ele perdeu o trono. A pedra agora pertence a um mercador de diamantes em Nova York.



O maior diamante do mundo foi encontrado na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul. Esta nova mina de diamantes foi descoberta em 1902 por um tal Thomas Cullinan. Três anos depois, o capataz, Frederick Wells, percebeu um raio de luz na lama de uma mina aberta; com seu canivete, ele desenterrou o maior diamante do mundo – 3106 quilates, ou meio quilo de peso.
O Governo de Transvaal presenteou o "gigante" ao Rei Edward VII da Inglaterra. A pedra foi chamada de "Cullinan". O rei escolheu o famoso lapidador, J. Osher de Amsterdã, para cortar a pedra. Este especialista estudou a pedra durante meses. Uma batida no lugar errado poderia partir a o diamante em pedaços.

As responsabilidade e a tensão eram indescritíveis. Algumas vezes ele desmaiou durante o trabalho. Finalmente, partiu com sucesso em nove diamantes grandes, e 100 jóias menores. A pedra maior pesava 530 quilates e foi engastada no Cetro real. A pedra leva o nome de "Primeira Estrela da África".



A "Segunda Estrela da África" do diamante Cullinan pesa cerca de 130 quilates, e enfeita a Coroa Real Britânica, que é usada na Coroação.

Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço.

Às vezes ocorre que um especialista corte a pedra com uma batida do martelo no ponto exato, como fez J. Osher com o diamante Cullinan (e desmaiou na mesma hora). Ele foi informado mais tarde que o golpe tinha sido perfeito. Atualmente, os diamantes são cortados por serras especiais. São rodas, finas como papel, cobertas com pó de diamante misturado com azeite de oliva, e giram mecanicamente a grande velocidade, serrando o diamante bem lentamente, muitas vezes durante semanas. Somente um diamante pode cortar outro, porque não existe substância mais dura que o diamante.

Mas por que estamos contando sobre a história dos diamantes com tantos detalhes? Por que tudo que é criado no mundo, certamente possuí um propósito Divino.



O Báal Shem Tov, cujo aniversário é a 18 de Elul, declarou que todo judeu é um "diamante", porque possui as qualidades naturais daquela gema; é duro e determinado (um povo que não se dobra), e inconquistável na sua profunda crença interior no Todo Poderoso; os traços e qualidades inatas do judeu reluzem como raios do sol. Porém, assim como um diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro "diamante", o mesmo ocorre com cada judeu. Suas boas qualidades estão ocultas no seu âmago, sob uma camada de "lama" que precisa ser lavada e limpa, até que sua centelha interior brilhe até a superfície. Aqui também, muita paciência e amor são necessários, grande Ahavat Yisrael (amor ao próximo) para fazer surgir aquilo que há de bom no outro. A pessoa precisa atingir o "ponto" certo.

Da mesma forma que é preciso um diamante para cortar e polir outro diamante, o mesmo ocorre com cada judeu. É somente num ambiente genuinamente judaico, que instila sabedoria de Torá e incentiva o cumprimento das mitsvot, que um judeu pode desenvolver suas qualidades da forma mais pura e elevada.



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CITRINO - HISTÓRIA



Não há grandes referências históricas sobre esta gema. Talvez porque as maiores jazidas estejam no Novo Mundo e elas tenham sido muito raras na Europa e no Oriente Médio.


Os primeiros registros são da região onde hoje é Israel. Foram encontradas contas de colares em cavernas da região. Nos primeiros séculos da era cristã, foram localizados citrinos em formato cabochão e com desenhos em baixo relevo produzidos pelos romanos. No período Romântico, em meados do século XIX, o citrino passou a ser usado com mais frequência na joalheria. O povo celta da Escócia chamava os Quartzos Citrinos escuros de Morion ou Cairngorm.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

QUARTZO VERDE (AVENTURINA) – HISTÓRIA



O Quartzo Verde era muito utilizado no antigo Tibet para combater a miopia, para melhorar a percepção e estimular a criatividade.

Este também se encontra associado, na antiga Grécia, à coragem e ao otimismo.

Plínio, o Velho escreveu em 77 DC sobre as propriedades curativas de cristais em ‘História Natural.’ chamado de ‘O Livro dos Cristais’.


Como amuleto, atribuem-se a ela os poderes de prosperidade financeira e sorte.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

LÁPIS-LAZÚLI – HISTÓRIA

O uso do lápis-lazúli, segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. Nas tumbas egípcias, foram encontradas sendo usadas não apenas como joia, mas em outros objetos decorativos como caixas, escaravelhos e esculturas. Os egípcios, na antiguidade, fabricavam amuletos usando pedras. Achados sugerem o uso do lápis-lazúli também em maquiagem, como sombras para os olhos. Na Idade Média e na Renascença, seu uso cresceu quando artistas o usavam para criar pinturas azuis brilhantes.


Na Antiguidade, o lápis-lazúli era visto como o símbolo da verdade, sendo que em algumas crenças, era considerado como um portal para o mundo espiritual. No Catolicismo Romano, em muitas das pinturas da Virgem Maria, tanto na Idade Média quanto no Renascimento, aparece o lápis-lazúli, estando assim, sempre associado ao misticismo e à pureza.


O Lápis-lazúli tinha um grande valor na antiga Babilônia e no Egito. Na Idade Média, Albertus Magnus assegurava que ele curava a melancolia e a “febre quaterna”, aparentemente uma febre intermitente que retornava a cada três dias.

Nomeado Chesbet pelos egípcios, uma quantidade de Lápis-lazúli muitas vezes aparecia como um item importante na lista de tributos a serem pagos ao Egito pelos países sob sua influência.

Frequentemente participava da lista de presentes enviados pela Babilônia.

Os Lápis-lazúli da Babilônia eram das mais antigas minas do mundo, as quais já estavam sendo mineradas no ano 4.000 a.C.


Dizia-se que o sumo sacerdote do Egito usava, suspenso no pescoço, uma imagem de Mat, deus da verdade, feita de Lápis-lazúli.

Ele também era muito valorizado por sua cor azul de extraordinária beleza, que se mantinha mesmo quando a pedra era triturada e misturada com pigmento.

Nessa forma ela foi usada por séculos como maquiagem cara e luxuosa, assim como tinta para artistas renomados.

O Lápis-lazúli era uma das pedras utilizadas sobre o peitoral dos mais altos sacerdotes de Israel.


É conhecida por ter sido altamente valorizada pelos antigos egípcios, como amuletos e peças de joalheria semipreciosas feitas de Lápis-Lazúli, descobertas no túmulo do faraó egípcio, Rei Tutankhamon.

Existe documentado com fatos que as pessoas daqueles tempos antigos davam grande valor sobre estas belas pedras azuis. Acreditavam que elas eram pedras santas.

Naquela época a crença em sentimentos de paz e harmonia, e o dom da sabedoria eram da energia do Lápis-Lazúli.

Na Bíblia, uma das pedras no peitoral do Sumo Sacerdote em Jerusalém, foi Lápis-lazúli. Parte do Livro dos Mortos foi escrito em uma laje de lápis lazúli, e era uma pedra denotando realeza e espiritualidade.


Na América, os incas e outras culturas pré-colombianas utilizavam essa pedra em máscaras  funerárias, enfeites e pontas de flechas. A jazida se encontra a 3600 metros de altura na quarta região, em plena Cordilheira dos Andes. O Lápis-lazúli tornou-se a pedra nacional do país no dia 20 de setembro de 1984.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

AMETISTA – PROFISSÕES

A ametista é a pedra das seguintes profissões: assistente social, biblioteconomia, ciências sociais – sociologia, estudos sociais, filosofia, geografia, história, letras, nutricionista, teólogo.


AMETISTA – HISTÓRIA

A ametista tem coloração púrpura e aparece como a gema mais valiosa do grupo do quartzo. Reflete o raio violeta, uma das cores para o centro coronário e 3º olho. A cor varia de muito escura, passando pelo púrpura, até um violeta delicado. Se ficar exposta à luz do Sol, durante um período prolongado, perderá a sua cor.


O seu nome deriva do grego, amethistos, que significa “não bêbado”.  Plínio, na História Natural, afirma que é mais provável que o nome derivasse da sua cor, que se assemelhava à do vinho tinto.

Os Persas colocavam-na sobre o estômago para evitar que se embriagassem e os Gregos talhavam taças de ametista com o mesmo objetivo. No Egito, os soldados usavam-na talhada em forma de escaravelho para se protegerem do medo e da morte. No tempo das Cruzadas, era pregada ao rosário para proteção. Na Idade Média, era utilizada como talismã contra a magia negra. Existia a crença de que a ametista muda de cor quando colocada junto de comida envenenada.

Ao longo dos séculos, esteve associada à realeza e ao poder imperial. A ametista pode ser encontrada em diversas joias reais, especialmente da nobreza inglesa e francesa. Era a pedra favorita de Margarida de Valois, a esposa de Henrique IV e da Imperatriz Catarina, a Grande.

Foi muito utilizada pela Igreja Católica, pois acreditava-se que auxiliava no celibato e conferia ao seu dono sinceridade.  Rapidamente tornou-se num símbolo de devoção e humildade.  Em 1534, o Papa Clemente VII, gravemente doente, teria sido salvo pelo pó de uma ametista. Ainda hoje, os bispos usam um anel de ametista no dedo anelar direito para expressar a sua espiritualidade.


Os monges do Tibete utilizam os terços em ametista para se concentrarem e expulsarem os pensamentos impuros.  Na cultura oriental, a ametista é colocada no chacra do 3º olho e tem uma forte ligação com Buda.

Leonardo Da Vinci escreveu que a ametista era capaz de dissipar os maus pensamentos e de aumentar a aprendizagem.  Moisés descreveu-a como um símbolo do Espírito de Deus.
Segundo a mitologia grega, Ametista foi vítima da fúria de Dionísio, o deus do vinho. Este, assediou-a, mas foi desprezado. Como vingança, Dionísio lançou-lhe tigres enraivecidos. Ártemis, deusa da caça e da castidade, para a proteger, transformou-a num cristal límpido e puro. Arrependido, Dionísio derramou um belo cálice de vinho sobre o cristal, conferindo-lhe uma cor violeta.