segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

AMETISTA – HISTÓRIA

A ametista tem coloração púrpura e aparece como a gema mais valiosa do grupo do quartzo. Reflete o raio violeta, uma das cores para o centro coronário e 3º olho. A cor varia de muito escura, passando pelo púrpura, até um violeta delicado. Se ficar exposta à luz do Sol, durante um período prolongado, perderá a sua cor.


O seu nome deriva do grego, amethistos, que significa “não bêbado”.  Plínio, na História Natural, afirma que é mais provável que o nome derivasse da sua cor, que se assemelhava à do vinho tinto.

Os Persas colocavam-na sobre o estômago para evitar que se embriagassem e os Gregos talhavam taças de ametista com o mesmo objetivo. No Egito, os soldados usavam-na talhada em forma de escaravelho para se protegerem do medo e da morte. No tempo das Cruzadas, era pregada ao rosário para proteção. Na Idade Média, era utilizada como talismã contra a magia negra. Existia a crença de que a ametista muda de cor quando colocada junto de comida envenenada.

Ao longo dos séculos, esteve associada à realeza e ao poder imperial. A ametista pode ser encontrada em diversas joias reais, especialmente da nobreza inglesa e francesa. Era a pedra favorita de Margarida de Valois, a esposa de Henrique IV e da Imperatriz Catarina, a Grande.

Foi muito utilizada pela Igreja Católica, pois acreditava-se que auxiliava no celibato e conferia ao seu dono sinceridade.  Rapidamente tornou-se num símbolo de devoção e humildade.  Em 1534, o Papa Clemente VII, gravemente doente, teria sido salvo pelo pó de uma ametista. Ainda hoje, os bispos usam um anel de ametista no dedo anelar direito para expressar a sua espiritualidade.


Os monges do Tibete utilizam os terços em ametista para se concentrarem e expulsarem os pensamentos impuros.  Na cultura oriental, a ametista é colocada no chacra do 3º olho e tem uma forte ligação com Buda.

Leonardo Da Vinci escreveu que a ametista era capaz de dissipar os maus pensamentos e de aumentar a aprendizagem.  Moisés descreveu-a como um símbolo do Espírito de Deus.
Segundo a mitologia grega, Ametista foi vítima da fúria de Dionísio, o deus do vinho. Este, assediou-a, mas foi desprezado. Como vingança, Dionísio lançou-lhe tigres enraivecidos. Ártemis, deusa da caça e da castidade, para a proteger, transformou-a num cristal límpido e puro. Arrependido, Dionísio derramou um belo cálice de vinho sobre o cristal, conferindo-lhe uma cor violeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário