terça-feira, 19 de janeiro de 2016

LÁPIS-LAZÚLI – HISTÓRIA

O uso do lápis-lazúli, segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. Nas tumbas egípcias, foram encontradas sendo usadas não apenas como joia, mas em outros objetos decorativos como caixas, escaravelhos e esculturas. Os egípcios, na antiguidade, fabricavam amuletos usando pedras. Achados sugerem o uso do lápis-lazúli também em maquiagem, como sombras para os olhos. Na Idade Média e na Renascença, seu uso cresceu quando artistas o usavam para criar pinturas azuis brilhantes.


Na Antiguidade, o lápis-lazúli era visto como o símbolo da verdade, sendo que em algumas crenças, era considerado como um portal para o mundo espiritual. No Catolicismo Romano, em muitas das pinturas da Virgem Maria, tanto na Idade Média quanto no Renascimento, aparece o lápis-lazúli, estando assim, sempre associado ao misticismo e à pureza.


O Lápis-lazúli tinha um grande valor na antiga Babilônia e no Egito. Na Idade Média, Albertus Magnus assegurava que ele curava a melancolia e a “febre quaterna”, aparentemente uma febre intermitente que retornava a cada três dias.

Nomeado Chesbet pelos egípcios, uma quantidade de Lápis-lazúli muitas vezes aparecia como um item importante na lista de tributos a serem pagos ao Egito pelos países sob sua influência.

Frequentemente participava da lista de presentes enviados pela Babilônia.

Os Lápis-lazúli da Babilônia eram das mais antigas minas do mundo, as quais já estavam sendo mineradas no ano 4.000 a.C.


Dizia-se que o sumo sacerdote do Egito usava, suspenso no pescoço, uma imagem de Mat, deus da verdade, feita de Lápis-lazúli.

Ele também era muito valorizado por sua cor azul de extraordinária beleza, que se mantinha mesmo quando a pedra era triturada e misturada com pigmento.

Nessa forma ela foi usada por séculos como maquiagem cara e luxuosa, assim como tinta para artistas renomados.

O Lápis-lazúli era uma das pedras utilizadas sobre o peitoral dos mais altos sacerdotes de Israel.


É conhecida por ter sido altamente valorizada pelos antigos egípcios, como amuletos e peças de joalheria semipreciosas feitas de Lápis-Lazúli, descobertas no túmulo do faraó egípcio, Rei Tutankhamon.

Existe documentado com fatos que as pessoas daqueles tempos antigos davam grande valor sobre estas belas pedras azuis. Acreditavam que elas eram pedras santas.

Naquela época a crença em sentimentos de paz e harmonia, e o dom da sabedoria eram da energia do Lápis-Lazúli.

Na Bíblia, uma das pedras no peitoral do Sumo Sacerdote em Jerusalém, foi Lápis-lazúli. Parte do Livro dos Mortos foi escrito em uma laje de lápis lazúli, e era uma pedra denotando realeza e espiritualidade.


Na América, os incas e outras culturas pré-colombianas utilizavam essa pedra em máscaras  funerárias, enfeites e pontas de flechas. A jazida se encontra a 3600 metros de altura na quarta região, em plena Cordilheira dos Andes. O Lápis-lazúli tornou-se a pedra nacional do país no dia 20 de setembro de 1984.



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