O uso do lápis-lazúli,
segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. Nas tumbas egípcias, foram
encontradas sendo usadas não apenas como joia, mas em outros objetos
decorativos como caixas, escaravelhos e esculturas. Os egípcios, na
antiguidade, fabricavam amuletos usando pedras. Achados sugerem o uso do lápis-lazúli
também em maquiagem, como sombras para os olhos. Na Idade Média e na
Renascença, seu uso cresceu quando artistas o usavam para criar pinturas azuis
brilhantes.
Na Antiguidade, o lápis-lazúli
era visto como o símbolo da verdade, sendo que em algumas crenças, era
considerado como um portal para o mundo espiritual. No Catolicismo Romano, em
muitas das pinturas da Virgem Maria, tanto na Idade Média quanto no
Renascimento, aparece o lápis-lazúli, estando assim, sempre associado ao
misticismo e à pureza.
O Lápis-lazúli tinha um
grande valor na antiga Babilônia e no Egito. Na Idade Média, Albertus Magnus
assegurava que ele curava a melancolia e a “febre quaterna”, aparentemente uma
febre intermitente que retornava a cada três dias.
Nomeado Chesbet pelos egípcios, uma quantidade de Lápis-lazúli muitas vezes
aparecia como um item importante na lista de tributos a serem pagos ao Egito
pelos países sob sua influência.
Frequentemente participava
da lista de presentes enviados pela Babilônia.
Os Lápis-lazúli da Babilônia
eram das mais antigas minas do mundo, as quais já estavam sendo mineradas no
ano 4.000 a.C.
Dizia-se que o sumo
sacerdote do Egito usava, suspenso no pescoço, uma imagem de Mat, deus da
verdade, feita de Lápis-lazúli.
Ele também era muito
valorizado por sua cor azul de extraordinária beleza, que se mantinha mesmo
quando a pedra era triturada e misturada com pigmento.
Nessa forma ela foi usada
por séculos como maquiagem cara e luxuosa, assim como tinta para artistas
renomados.
O Lápis-lazúli era uma das
pedras utilizadas sobre o peitoral dos mais altos sacerdotes de Israel.
É conhecida por ter sido
altamente valorizada pelos antigos egípcios, como amuletos e peças de joalheria
semipreciosas feitas de Lápis-Lazúli, descobertas no túmulo do faraó egípcio,
Rei Tutankhamon.
Existe documentado com fatos
que as pessoas daqueles tempos antigos davam grande valor sobre estas belas
pedras azuis. Acreditavam que elas eram pedras santas.
Naquela época a crença em
sentimentos de paz e harmonia, e o dom da sabedoria eram da energia do Lápis-Lazúli.
Na Bíblia, uma das pedras no
peitoral do Sumo Sacerdote em Jerusalém, foi Lápis-lazúli. Parte do Livro dos
Mortos foi escrito em uma laje de lápis lazúli, e era uma pedra denotando realeza
e espiritualidade.
Na América, os incas e
outras culturas pré-colombianas utilizavam essa pedra em máscaras funerárias, enfeites e pontas de flechas. A
jazida se encontra a 3600 metros de altura na quarta região, em plena
Cordilheira dos Andes. O Lápis-lazúli tornou-se a pedra nacional do país no dia
20 de setembro de 1984.
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